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JUSPREV INDICA: confira a leitura sugerida para o mês de setembro.

Jusprev
4 de setembro de 2023

No mês de setembro, a série JUSPREV Indica continua com um best-seller internacional: A Psicologia Financeira, do autor Morgan Housel, que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo. Confira a seguir a matéria escrita por Myrian Lund, especialista em finanças da JUSPREV:

Você sabia que a forma que você gere o seu dinheiro depende de suas experiências pessoais, crenças e preconceitos?

O livro Psicologia Financeira de Morgan Housel, editado em 2020, examina as decisões financeiras das pessoas por meio das lentes da história e da psicologia, mostrando a importância do fator psicológico quando o assunto é dinheiro.

Housel discute vários exemplos de erros nas decisões financeiras que as pessoas cometem, entre eles:

  1. Gastar em símbolos de status chamativos: Housel adverte contra uma abordagem egocêntrica às finanças e recomenda que os leitores evitem gastar em símbolos de status chamativos e acrescenta: seja mais legal e ostente menos. As posses sempre deixam a própria pessoa impressionada. A compra de um carro de luxo, por exemplo, provavelmente tem a ver com respeito e admiração. É bem provável que você conquiste essas coisas por meio do seu jeito de ser do que com motores potentes. Avalie os objetos sob o ângulo preço x valor antes de adquirir. O preço que você está pagando tem a ver com o benefício que vai lhe trazer ou com o que os outros vão observar, falar.

Mitigação: Menos ego, mais fortuna. Guardar dinheiro tem a ver com a lacuna entre seu ego e a sua renda. Não importa quanto você ganha, jamais conseguirá construir uma fortuna se não for capaz de limitar os seus gastos hoje, agora.

 

  1. Assumir riscos extremos: Housel também adverte contra a tomada de riscos extremos no estilo de vida e/ou nos investimentos e recomenda que os leitores mantenham uma atitude humilde e cautelosa em relação ao futuro. O mundo é surpreendente: sempre podem ocorrer situações diferentes das previstas, eventos sem precedentes, como a pandemia da Covid ou como inovações.

Mitigação: valorizar a reserva de emergência, ou seja, uma margem para imprevistos em quase tudo que envolve dinheiro, para protegê-lo de coisas inimagináveis. Cuidado com as dicas financeiras de pessoas que jogam um jogo diferente do seu. Qual o seu horizonte de tempo? O que você acredita?

Para reserva de emergência, invista em produtos conservadores e com liquidez diária garantida. Para o longo prazo, opte por investimentos que rendam acima da inflação, que apresentem ganho real, lembrando que em determinados momentos o rendimento pode ser abaixo do esperado, em função do ciclo de mercado.

  1. Não economizar para o futuro: Housel incentiva o leitor a planejar o futuro economizando e operando com uma margem de erro. Gestores de Previdência Complementar ajudam você nesta tarefa de escolher os investimentos mais adequados.

Mitigação: use o dinheiro para ter controle sobre o seu tempo. A capacidade de fazer o que quiser, quando quiser, com quem quiser, por quanto tempo quiser, paga o maior dividendo que existe em finanças.

Você não criará fortuna trocando de investimento a toda hora ou querendo acertar os momentos de alta e de baixa do mercado. Isso é impossível de ocorrer de forma sistemática até para um gestor. Importante entender que no longo prazo, seja em renda fixa ou seja em renda variável, você está sujeito à volatilidade, tanto na alta quanto na baixa. O mercado é cíclico. Mercados em baixa podem durar mais tempo que gostaríamos. Você está preparado?

O efeito dos juros compostos aparece no longo prazo, pela característica exponencial dos juros sobre juros. No Brasil os investimentos sobre os quais o imposto de renda é recolhido apenas no resgate, como no caso da Previdência Privada Complementar, e que contam também com uma alíquota menor (10%) no momento do saque ou recebimento da renda, geram muito mais valor para o investidor. O ganho do investidor não é proporcional ao tempo, mas exponencial. Quanto antes começar, maior será o efeito dos juros sobre juros na idade mais avançada.

 

Para finalizar Housel mostra que mesmo as pessoas que não têm uma educação financeira formal ainda podem ter sucesso financeiro aprendendo a “psicologia do dinheiro”. O sucesso financeiro depende preferencialmente da relação das pessoas com o ego, o risco, a paciência e o esforço.

 

Vale a pena ler o livro e conhecer as diferentes histórias de sucessos e fracassos monetários que demonstram a importância do fator psicológico. É uma leitura fácil, viciante e simples, embasada nas pesquisas sobre o comportamento das pessoas quando o assunto é dinheiro.

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