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Fundos de pensão vão ganhar índice imobiliário

Jusprev
27 de fevereiro de 2009

A ABRAPP vai ajudar na criação do Índice Brasileiro Imobiliário-C (IBI-C), proposto por sua Comissão Ad Hoc de Investimentos Imobiliários e que será estruturado pela Fundação Getúlio Vargas. A Associação atuará como facilitadora e irá assinar o contrato com a FGV, sendo que os recursos financeiros para a contratação viriam da formação de um fundo a ser gerido pela ABRAPP para custeio do projeto. Nesse sentido, será feito convite ao quadro associativo para dele participar, através da compra de uma cota cujo valor mínimo é estimado em R$ 60 mil, podendo esse montante variar para baixo no caso de um número maior de adessões de associadas.

A Diretoria deu sinal verde para o desenvolvimento do projeto, após acolher em sua reunião do último dia 12 uma apresentação feita por membros da Comissão Ad Hoc de Investimentos Imobiliários, representada por Carla Safady (VALIA), Francisco Augustinis (FUNDAÇÃO CESP) e Sônia Nunes Fagundes (PETROS). Carla destacou o conceito do índice, começando pela necessidade de se dispor atualmente de um benchmark, a importância de se ter parceiro técnico com expertise, participação/envolvimento de todos os players do mercado imobiliário e avaliação das metodologias existentes e, por último, necessidade de parametrização dos indicadores do mercado imobiliário.

As justificativas para a criação do benchmark seriam melhor organizar o mercado, atrair investidores internos e externos, aproximar o mercado imobiliário do de capitais com foco em credibilidade/transparência, organizar banco de dados representativos para viabilizar o índice, diversificar portfólio visando eficiência nos investimentos, segregar riscos reais de investimentos e a existência que se observa de condições para se criar tal índice. A partir daí Carla apresentou proposta de trabalho da FGV, que está distribuída em cinco etapas (1-Análise dos benchmarks dos índices existentes e suas implementações, 2 – Análise da evolução do mercado imobiliário nacional entre 2000 e 2008, 3 – Elaboração de cenários com perspectivas econômicas para o país e o setor, 4 – Realização de workshop, 5 – Construção do índice em cinco fases. Estas últimas são A – Definição de padrões metodológicos; B – criação de um sistema de padronização de conceitos, C – Adaptação dos dados ao sistema de padronização. D – Implantação da metodologia à base de dados, E – Avaliação e validação das metodologias desenvolvidas). No prazo de 180 dias a FGV apresentará os seguintes produtos: 1 – Plano de Trabalho, B – Análise dos benchmarks existentes, 3 – Análise da Evolução do Mercado Imobiliário Nacional, 4 – Cenários com Perspectivas Econômicas para o País e o Setor, 5 – Resultados do Workshop  e 6 – Análise do Índice. (Abrapp)

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