Os fundos de pensão precisam ser reconhecidos em seu importante papel de garantidores de aposentadorias seguras e de financiadores do crescimento econômico. O que torna isso ainda mais urgente é, de um lado, o aumento do número de idosos pela maior expectativa de vida e, de outro, a sensação, transmitida pelo enfraquecimento de instituições financeiras emblemáticas no mundo, de que um novo tipo de investidor precisará assumir esse espaço agora vazio para liderar um mercado de capitais com certeza mais regulamentado, mas também mais ético e prudente e necessitado de atrair os investimentos dos trabalhadores. Essa visão foi apresentada ontem pelo economista e senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que sublinhou a importância estratégica da poupança previdenciária para o País, ao falar no primeiro painel do seminário Visão de 360º dos Cenários Econômicos para 2009, que a ABRAPP promoveu nessa quinta-feira, em São Paulo, contando com o apoio institucional da Quest Investimentos, Ashmore e J.P.Morgan Asset Management. Falando um pouco antes na abertura dos trabalhos, o Presidente da ABRAPP, José de Souza Mendonça, já havia apontado outros desafios que os fundos estão enfrentando, como o empenho para ver aprovado no Congresso Nacional o projeto que cria um órgão de supervisão e fiscalização de Estado e não mais de governo, o desenvolvimento da educação previdenciária dos participantes de planos e a implementação do novo Plano de Contas, enfim, o trabalho permanente de construção de uma previdência complementar cada vez melhor e mais segura. “Um esforço à altura de um país que possui o oitavo maior sistema de fundos de pensão do mundo”, completou na mesma linha o Secretário-Adjunto de Previdência Complementar, Carlos de Paula.
(Abrapp)
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