Por: Renato Follador
Na semana passada comemorou-se o dia do aposentado. A maioria deles não entendeu o que comemorar. Dois terços ganham só um salário mínimo e a maioria deles voltou a trabalhar, pois não consegue viver só da mísera aposentadoria.
A prova do descontentamento: a data foi usada para manifestações, país afora, de sindicatos, associações e parlamentares oportunistas reivindicando melhores condições e maiores aposentadorias, pedindo a queda do fator previdenciário.
Do outro lado da rua, a ABRAPP e demais entidades representativas da previdência privada dos fundos de pensão organizaram eventos para homenagear antigos trabalhadores de empresas brasileiras que hoje curtem suas ótimas aposentadorias. Todas fruto de poupança profissionalmente administrada ao longo de décadas.
Onde está a diferença, já que para os dois tipos de previdência, a social e a privada, há a contribuição? A diferença está no financiamento e na ingerência política.
Na previdência social não há reservas, poupança previdenciária, e quando havia sobra de recursos, estes foram desviados para outros fins.
Mas acho que a principal diferença está na visão estratégica.
Governos pensam só neles e na próxima eleição. Gestores de previdência privada pensam nos outros- nos segurados- e no longo prazo.
fonte: www.cbncuritiba.com.br
