Os ativos administrados nos 13 países com os maiores mercados de fundos de pensão subiram no ano passado para o novo patamar de US$ 26 trilhões, um montante 12% superior ao conseguido em 2009, segundo informa uma pesquisa da Towers Watson.
Os ativos cresceram aproveitando a expansão das bolsas de valores no mundo, mas ainda encerraram o ano passado em um nível inferior ao de 2007, se a medida utilizada for o PIB (Produto Interno Bruto) global. O estudo da Towers Watson mostra que os recursos administrados pelos fundos de pensão giraram em torno de 76% do PIB, contra 78% em 2007.
O mercado norte-americano manteve-se como o maior, administrando reservas da ordem de US$ 15 trilhões. O do Japão veio em segundo (US$ 3,4 trilhões) e o do Reino Unido em terceiro (US$ 2,2 trilhões).
Mas o mercado brasileiro vem sendo o de maior crescimento. Sua taxa anual de expansão em uma década é de 15% em reais. A África do Sul está crescendo a uma média de 13%, vindo a seguir Hong Kong (11%) e na sequência a Austrália (10%).
Porém, se isolados os resultados de 2010 dos registrados nos demais anos, então o troféu de maior crescimento vai para o mercado sul-africano.
O estudo também indica que, nos últimos 15 anos, os fundos de pensão dos sete maiores mercados do mundo (Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Austrália, Canadá, Holanda e Suiça) vieram reduzindo suas exposições em renda variável e fixa e optando por ampliar o espaço dos investimentos alternativos. No período, a alocação nestes útimos subiu de 5% para 19%. (Global Pension-Abrapp).