Geração Y e aposentadoria: Jovens devem se preparar para o futuro

jul 23, 2014 | Notícias

A chamada geração Y chegou de vez no mercado de trabalho. São pessoas nascidas entre as décadas de 1980 e 1990, que cresceram junto ao desenvolvimento da internet e têm grande sede por informações. Esse grupo de profissionais tem sido alvo de estudos em todas as partes do mundo. Levantamento recente da empresa internacional de consultoria Universum mostra que os jovens da geração Y da grande maioria dos países (20, entre 23 pesquisados) busca qualidade de vida. Outras características importantes dessa geração são inquietude, ousadia, curiosidade e, principalmente, imediatismo. Como este grupo fica em relação à aposentadoria?

O consultor e terapeuta organizacional Gustavo Boog, que há mais de trinta anos atua com consultoria organizacional e profissional, diz que não é comum ver pessoas dessa geração pensando em aposentadoria num horizonte próximo. Isso se justifica, naturalmente, pela idade: essas pessoas estão, hoje, na faixa dos 20 ou 30 anos de idade. Entretanto, ele afirma que a postura deve ser diferente.

“De uma forma geral, essa geração está mais preocupada em galgar espaço na estrutura organizacional, realizar projetos desafiadores, construir um patrimônio pessoal, mas é importante também focar na aposentadoria. Esse momento vai chegar, seja daqui a 20 ou 30 anos, e é oportuno que a pessoa dedique parte da remuneração para construir a aposentadoria”, afirma o consultor.

Assim, profissionais que contam com planos de previdência privada ou participantes de fundos de pensão levam vantagem em relação aos colegas de geração que não fizeram esse tipo de associação. Com os depósitos regulares, há maior garantia para o investimento.

O ideal é que uma pessoa na faixa dos 25 ou 30 anos de idade já tenha começado a construir o projeto de aposentadoria. Com isso, as contribuições são menores e evitam aperto nos últimos anos da carreira. Hoje em dia, com maior longevidade, é comum que as pessoas vivam até os 80 anos, e isso vai ser ainda mais natural nas próximas décadas. A geração Y precisa estar antenada e entender essa questão.

Há um conflito entre o curto prazo e o longo prazo. A geração Y prima muito pelo imediatismo, por assegurar boa qualidade de vida tão logo seja possível, mas é preciso ter paciência e galgar aos poucos essas conquistas.

A geração Y é composta por pessoas muito ágeis e dinâmicas, capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Antenadas e bem informadas, têm pressa para chegar aonde desejam. Primam pela ética e transparência dos poderes constituídos, dando uma preferencia de escolha pelo novo, por candidatos que apresentem uma plataforma política moderna, com ênfase na inovação tecnológica, competência e valores que projetem um futuro de qualidade de vida, com respeito ao desenvolvimento social sustentável.

Quando é preciso que esses profissionais realizem tarefas de pesquisa e busca de informações, eles conseguem com grande facilidade por conta dessa característica multitarefa. Mas, isso tudo tem uma questão que pode ser negativa: esses profissionais podem acabar dispersos, impacientes ou com dificuldades de concentração, especialmente em relação a projetos e objetivos de longo prazo, mas é preciso foco para garantir o futuro tranquilo.

Fonte: www.dm.com.br

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