GIRO PELA MÍDIA

mar 11, 2011 | Notícias

O mercado de capitais brasileiro está mais receptivo aos papéis privados, principalmente de renda fixa, informam os jornais DCI e Valor. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), até fevereiro de 2011 foram emitidos R$ 9,768 bilhões em renda fixa, contra R$ 4,522 bilhões em títulos de renda variável. O total de R$ 14,3 bilhões captados nos dois primeiros meses deste ano representa quase o dobro do mesmo período do ano passado, que registrou R$ 7,2 bilhões.

A indústria brasileira de fundos de investimento, informa o site G1, deve crescer de 15% a 18% em 2011, segundo estimativa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).  O patrimônio líquido da indústria cresceu 19,5% até fevereiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado e chegou a R$ 1,67 trilhão. A estimativa para 2011 está em linha com o crescimento registrado nos últimos cinco anos, segundo a presidente do subcomitê de base de dados da Anbima, Luciane Ribeiro, em conferência de divulgação do boletim da Associação.

Com a desvalorização do dólar, bancos têm criado fundos de investimento cuja rentabilidade está associada à variação do preço do ouro, publica a Folha de S.Paulo. O modelo utilizado pelas instituições financeiras é o de capital protegido. O rendimento nos últimos 12 meses foi de 8,9% e seu patrimônio líquido é superior a R$ 50,6 milhões.

A avaliação dos empresários do setor de serviços sobre a demanda em fevereiro deste ano foi a melhor para um mês de fevereiro em dois anos, segundo a Fundação Getúlio Vargas, informa o DCI.

Apesar da ameaça do governo de adotar novas medidas para segurar a queda do dólar, a entrada de moeda estrangeira no país e a especulação no câmbio seguem fortes neste início de ano. Até o último dia 4, entraram líquidos (diferença entre ingressos e saídas) US$ 24,356 bilhões, mais que o verificado em todo o ano de 2010 (US$ 24,354 bilhões), segundo o Banco Central, noticia a Folha de S. Paulo. O resultado é puxado por operações financeiras, principalmente, investimentos estrangeiros de longo prazo no setor produtivo e empréstimos feitos por empresas brasileiras no exterior. Já o capital especulativo de curto prazo parou de entrar no final do ano passado, quando o governo aumentou a tributação sobre investimento estrangeiro em renda fixa. Também caíram as aplicações na Bolsa. Outro fator que pressiona a cotação da moeda é o aumento da especulação.As dívidas dos bancos no mercado à vista subiram de US$ 11 bilhões em janeiro para US$ 12,7 bilhões, o que significa uma aposta maior na queda do dólar.

Diz o Valor Online que o Tesouro Nacional vendeu 4,58 milhões ou 98,5% da oferta total de 4,65 milhões de títulos com remuneração prefixada colocados à venda no final da manhã de ontem. O leilão tradicional, que tem liquidação financeira hoje cedo, envolveu R$ 3,697 bilhões. Os títulos prefixados de prazos mais curtos e pagamento de juros no resgate, as Letras do Tesouro Nacional (LTN), foram vendidas pelas seguintes taxas médias: 12,5835% ao ano para o vencimento abril de 2012; 12,8994% ao ano para julho de 2013; e 12,8555% ao ano para janeiro de 2015.Os prefixados de prazos mais longo e pagamento semestral de juro, as Notas do Tesouro Nacional da série F (NTN-F), foram vendidas a 12,6619% ao ano para o vencimento janeiro de 2017 e 12,6223% ao ano para janeiro de 2021.

(Abrapp)

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