– A falta de espaço para novos prédios aumentou o número de empresas que alugam imóveis em construção. No Rio de Janeiro, cerca de 20% dos edifícios em obras estarão locados no fim do ano, o dobro ante 2010, segundo a CB Richard Ellis. “É a tendência, pois as empresas garantem a ocupação e pedem adaptações nos imóveis”, diz o diretor da consultoria Alberto Robalinho. As pré-locações em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo representam até 3% do total do valor negociado em novos empreendimentos, segundo estimativas do setor. Folha de S. Paulo
– As projeções feitas por analistas de mercado para a inflação deste ano voltaram a subir na última semana. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central (BC), a mediana das expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,34% para 6,37%, no oitavo aumento consecutivo e mais próximo do teto da meta (6,5%) estipulada pelo governo. Para 2012, o percentual previsto para o IPCA se manteve estável em 5%. A nova revisão feita pelos economistas também incluiu uma alta da Selic esperada para o fim do ano. Os respondentes do Focus apostam agora em duas elevações de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros, a primeira na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, em junho, e outra no encontro de outubro. Os juros básicos, na visão do mercado, encerram o ano em 12,5% ao ano, recuando para 12% apenas no fim de 2012. O patamar está acima, portanto, do esperado anteriormente pelos analistas, mas já segue a nova estratégia explicitada pela autoridade monetária na ata da última reunião do Copom, divulgada na semana passada. A visão não é unânime. O chamado Top 5, compostos pelos economistas que mais acertam previsões, espera juro em 13% no fim do ano. Para Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, o Banco Central ainda deve subir os juros em mais três reuniões do Copom, até 12,75% ao ano. Valor
– As vendas de veículos no mês passado caíram 5,5% na comparação com março, mas ainda assim foi o melhor abril da história, com 289,2 mil unidades negociadas. A média diária de vendas subiu 4,4%. Abril teve 19 dias úteis e março, 21, o que mostra um mercado ainda aquecido, mesmo que em ritmo mais lento, apesar das medidas de contenção de crédito anunciadas pelo governo federal desde o fim do ano passado. Em relação a abril de 2010, as vendas aumentaram 4%. No ano, os licenciamentos somam 1.114,4 milhão de veículos, recorde para o período, com alta de 4,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2010. Desse total, 1,05 milhão são automóveis e comerciais leves, segmento que teve elevação de 3,7% nos negócios. A tendência, na avaliação de analistas, é de estabilização de vendas nos próximos meses. Com o mercado interno ainda em crescimento, e as exportações em lenta recuperação, a indústria automobilística contratou no primeiro trimestre 3,5 mil trabalhadores e encerrou março com 139,5 mil funcionários. O quadro só é inferior ao de 1989, quando as montadoras empregavam 143,6 mil pessoas. O Estado de S. Paulo
– A inflação no varejo acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de abril. Na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês passado, a inflação ao consumidor na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do indicador, acelerou de 0,80% para 0,93%. Portal EXAME
– Em artigo no jornal o ex-ministro Antônio Delfim Neto diz que as circunstâncias “recomendam uma política econômica cuidadosa e paciente, que procura fazer a taxa de inflação retornar ao centro da meta no fim de 2012 com menor custo social. Nada justifica, portanto, o “terrorismo” dos “falcões” que propagam a ideia que o “governo jogou a toalha” no combate à inflação. Valor
– A inflação ao consumidor na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), avançou para 0,70% em abril, em relação ao resultado de 0,35% em março, divulgou nesta terça-feira (3) a fundação. Houve aceleração em seis dos sete grupos que compõem o índice, com destaque para alimentos e combustíveis. G1
(Abrapp)