João Henrique Tavares tem um plano de aposentadoria que foi contratado há cerca de um ano. A expectativa é garantir um futuro tranquilo depois do fim da carreira ativa no trabalho. Só falta João definir qual carreira seguir. E começar a trabalhar. É que o menino tem apenas dois anos de idade. O plano de previdência foi um presente do pai, João Marcos.
“Quando eu comento o assunto, muitos dizem que sou maluco, exagerado. Mas é só conversar e mostrar que estou sendo prudente. Já convenci pelo menos três pessoas a fazerem o mesmo com filhos pequenos ou que ainda não tinham nem nascido”, conta João Marcos, que atua como corretor de imóveis.
“Quando eu comento o assunto, muitos dizem que sou maluco, exagerado. Mas é só conversar e mostrar que estou sendo prudente. Já convenci pelo menos três pessoas a fazerem o mesmo com filhos pequenos ou que ainda não tinham nem nascido”, conta João Marcos, que atua como corretor de imóveis.
O pai conta que a decisão de investir no plano de previdência para o filho veio após muita pesquisa. Desde antes do nascimento do bebê, ele e a esposa, Marta, sempre tiveram a certeza de que fariam um investimento buscando retorno para o filho em longo prazo. O plano de previdência foi considerado como a opção mais vantajosa.
“Hoje eu pago R$ 100 por mês, é um dinheiro que eu posso investir sem complicar as contas da família. Quando ele estiver maior, certamente esse dinheiro terá se multiplicado, e ele vai poder escolher também se vai manter o plano ou resgatar”, pontua João Marcos.
Segundo o contrato assinado, o plano será administrado pelos pais de João Henrique até que o menino complete 16 anos. Depois disso, a responsabilidade pela administração é dividida, entre o jovem e os responsáveis. A partir dos 18 anos a administração do plano é de responsabilidade do titular.
O consultor de carreiras João Xavier, diretor geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos, conta que não é comum pessoas que investem em planos de previdência para filhos pequenos. Ele acredita que é improvável que isso se torne uma tendência, mas afirma que vê a modalidade de investimento como algo muito vantajoso.
“Em geral, o brasileiro poupa muito pouco. É normal ver pessoas que gastam tudo o que ganham. Vejo com bons olhos que alguns pais pensem diferente e invistam dessa forma em nome dos filhos. É provável que essa criança cresça com um entendimento melhor da importância de poupar e investir”, acredita.
Xavier lembra ainda que há outros tipos de investimentos feitos de pais para filhos, esses mais comuns. Não é raro, por exemplo, ver famílias que criam uma poupança e depositam dinheiro regularmente ou eventualmente visando um objetivo futuro, como a realização de uma faculdade.
“É uma forma de antecipar o custeio de um curso, diluindo os gastos em dez ou 15 anos, por exemplo. De uma forma geral, poupar é muito bom e ter um objetivo por trás é ainda mais interessante. Num caso como esse, a criança pode receber informações sobre aquele investimento enquanto cresce e passa a participar junto”, explica.
“Quanto antes a pessoa começar a poupar e se preparar para a aposentadoria é melhor. Vale lembrar que a expectativa de vida do brasileiro está crescendo muito e é provável que uma criança de hoje viva muitos e muitos anos. Todos vão querer ter melhor qualidade de vida na terceira idade”, conclui.
fonte: www.previ.com.br