Não dá para deixar para amanhã. Com a expectativa de vida se esticando cada vez mais, é importante que haja uma preparação para garantir uma aposentadoria, essa renda que complementa ou sustenta muitas famílias que pensaram no futuro. Levei um susto. Li um artigo sobre um levantamento feito pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), 57% da população brasileira não tem essa preocupação. E, segundo a pesquisa, dentre as pessoas menos escolarizadas, com até o Ensino Fundamental completo, o percentual aumenta para 62%. É grave a situação.
Pois é, em relação aos menos escolarizados, o professor de finanças da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Silvio Paixão, aponta três fatores que explicam o percentual mais alto. Primeiro a falta de preparo educacional com relação às finanças; falta de renda, que diminui a capacidade de poupar; e, segundo; um problema especificamente nacional, aí entra as politicas do Governo Federal, poisa alta inflação também dificulta o acúmulo de dinheiro.Terceiro: tendo como cenário uma crise econômica cada vez mais instalada, o que prevemos é a diminuição na capacidade das famílias de guardar recursos nos próximos três anos. O pouco que as pessoas têm será consumido. A ampliação do consumo aumentou os padrões, que custarão a reduzir. Por exemplo: quem aprendeu a andar de carro ou moto, dificilmente voltará a enfrentar o transporte público. Essa é uma realidade.
Lá na pesquisa também informa que 59% dos jovens entre 18 e 24 anos não se preparam para a velhice. Dados preocupantes. Os jovens simplesmente se esquecem que um dia precisarão da aposentadoria e acabam só pensando no momento.Destaco aqui que mesmo com uma renda pequena, é possível poupar se houver organização e planejamento. Se um jovem de 25 anos começar a poupar R$ 50 por mês, aos 50 anos ele terá uma renda de quase R$ 40 mil, considerando uma hipótese de 6% de juros ao ano. É importante ressaltar que não se deve contar apenas com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Dos 43% que investem no futuro, a poupança é o meio mais procurado (25%), logo depois vem à previdência privada (14%). Com relação a poupança esses dias de crises financeiras e alta da inflação levaram muitos retirarem suas poupanças por não oferecer juros mensais atrativos.
Muitos dizem que quando chega nos 30 anos fazem a pessoa mudar a forma de pensar. O período traz o dilema do envelhecimento. É quando a ficha cai e a pessoa percebe que está saindo da juventude para viver a maturidade. E é nessa fase da vida que a maioria dos profissionais começam a se preocupar com a aposentadoria.
Só lembro que há dados do IBGE e lá mostra que apenas 1% dos aposentados do INSS têm condições o suficiente para sobreviver com qualidade. Outros 99% dependem de ajuda financeira da família para pagar gastos, principalmente, com saúde. E é por causa desse cenário alarmante que o trabalhador precisa planejar os investimentos e ser independente no futuro. A diversificação é o modelo ideal para formar uma aposentadoria segura. O importante é pensar no assunto por que se depender Governo Federal os aposentados estão fadado à morte precoce. Não há uma politica econômica de respeito aos aposentados neste país.
fonte: www.midiamax.com