Perfil do investidor de previdência privada

jan 27, 2009 | Notícias

Quem são e o que buscam as pessoas que optam por um plano de previdência? Proteção? Renda complementar? Recursos para a educação dos filhos?
Na avaliação do líder de investimentos da Mercer, consultoria especializada em Recursos Humanos, investimentos e soluções em administração de previdência privada, Lauro Araújo, grande parte dos brasileiros que aderiram aos planos de previdência complementar pertence à classe média e possui bom nível de escolaridade.
“Os brasileiros passaram a acreditar que a aposentadoria pública não será suficiente para garantir uma boa qualidade de vida no futuro, por isso, começaram a investir em previdência privada. São profissionais liberais que, às vezes, não contam com a Previdência Social ou pessoas que passam a investir com o intuito de abatimento no Imposto de Renda”, ressalta Araújo.
Perfis
Para o professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), José Cechin, além dos profissionais liberais e das pessoas com melhor poder aquisitivo, há também casais que acabaram de ter um filho e querem fazer esse investimento visando garantir o futuro da criança.
“Hoje, vários casais começam a investir em previdência quando seus filhos ainda são pequenos. Assim, depois de 15, 20 anos, fazem o resgate do plano para pagar a universidade dos filhos”.
Plano corporativo
Quando o assunto é previdência complementar fechada, geralmente integram os planos os trabalhadores de estatais.
“Geralmente possuem um plano de previdência corporativo os funcionários de empresas estatais ou de companhias que foram privatizadas, além dos funcionários pertencentes ao conjunto de empresas de grande porte, com salários elevados”, afirma Cechin.
Outro fator relevante é o perfil conservador dos brasileiros que investem em previdência.
“O perfil conservador do brasileiro em previdência privada se justifica pelo comportamento do mercado. A renda fixa oferece um rendimento bastante vantajoso para o investidor, então, por que ele irá arriscar em renda variável”?, ressalta o professor Cechin.

(Luana Cristina de Lima Magalhães – InfoMoney)

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