Renato Follador: Não há previdência privada sem Bolsa

nov 5, 2013 | Notícias

Em 2.008, o IBOVESPA estava a 29.500 pontos. Na semana passada fechou a 54.500 pontos. Um aumento de 85% e um rendimento anual de 13%.

Uma análise mais completa, da variação da carteira de quem entrou na Bolsa em qualquer ano e saiu, também, em qualquer ano, nos últimos 18 anos, mostra que, em 90% dos casos, houve ganhos e em somente 10% perdas.

Essas perdas localizaram-se no curto prazo. Por exemplo: quem entrou antes da crise mundial em 2.007 e saiu um ano depois, em 2.008, perdeu 41%. Já quem entrou em 1.994 e deixou o dinheiro aplicado por 18 anos, até 2.012, ganhou 1.300%, ou 15,8% por ano.

Se nós olharmos para as Bolsas de todo o mundo, no longo prazo, a rentabilidade é sempre expressiva e, dificilmente, outra aplicação a supera.

Por isso, digo sempre que não existe previdência privada sem ações. Porque, como as ações, previdência privada é para o longo prazo. Para nos aposentarmos daqui a 25,30, 35 anos.

Sugiro sempre a regra 75. De 75 tire atua idade. O resultado é o que quem faz previdência privada tem que ter num fundo de ações. E, de preferência, fundo de ações dividendos, que já garante, de saída, uns 6% todo ano de dividendos.

Fonte: www.cbncuritiba.com.br

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